Casos clínicos de Ginecologia

Mulher de 52 A
Consulta de seguimento por polipo endometrial
 
Mulher de 27 A
Consulta de seguimento por aborto com suspeita de doença do trofoblasto, tem feito o doseamento da -HCG uma vez a cada 8 dias e o seu valor tem vindo a normalizar; admite-se não se ter tratado de doença do trofoblasto. O exame da Anatomia Patológica ao material colhido na curetagem também não revelou doença do trofoblasto.
Tem alta da consulta.
 
Mulher de 52 A
Consulta de seguimento.
Foi operada a neoplasia da sigmóide tendo realizado de seguida quimioterapia.
Foi enviada a esta consulta para vigilância ginecológica.
 
Mulher de 30 A
Mola hidatiforme
Iniciou seguimento na sequência de métrorragias; há 15 dias foi-lhe feito o diagnóstico histológico de Mola Hidatiforme. Desde essa altura tem sido seguida em termos laboratoriais com o doseamento da -HCG sérica semanal.
Não deve engravidar durante 1 ano.
 
Mulher de 34 A
Dois fibromiomas, um com 8cm de crescimento externo junto da área anéxial direita. Perdas crónicas de sangue e anemia crónica. Aborto espontâneo.
Faz cirurgia: Miomectomia por laparotomia.
 
Mulher de 50 A
Vem a consulta de pós-operatório para revisão da cirurgia
 
Mulher de 30 A
Grávida.
Colo uterino com condiloma.
Fez colpóscopia com biópsia seguida de electrocoagulação.
 
Mulher de 30 A
Queixas de mastoidinia e dismenorreia.
Tem uma massa anéxial direita e um Fibroadenoma.
Fez colpocitologia.
 
Mulher de 27 A
Consulta de seguimento por lesão do colo. Fez criocoagulação. Em consulta anterior após criocoagulação, tinha umas sequelas escassas.
Na palpação mamária a doente tinha um empastamento, doloroso à palpação, na transição entre o quadrante supero externo, supero interno e retroaréolar, da mama direita. A consistência era pouco dura e bem limitado.
 
Mulher de 34 A
Antecedentes de mioma uterino e hemorróidas há 10 anos, após o primeiro filho.
Tem 3 abortos espontâneos. G IV P I. Infertilidade secundária há cerca de três anos. Ultimo aborto à 2 meses. 
Para se observar a incontinência do colo, nos casos de abortos de repetição, com suspeita de incompetência cervico-istmica, introduz-se velas de Hagar com espessura cada vez maior até se ver o nível de abertura do colo. Estas velas são de metal, tipo ferro. Além da história clínica foi efectuado o exame objectivo com colpocitologia.

Mulher de 41 A
Está a ser seguida noutro hospital por Cirurgia Cardíaca a válvula mitral. Tem antecedentes de epilepsia. Refere alergia ao iodo e penicilina. Tem indicação para laquear as trompas. Está a fazer estudo para cirurgia de laqueação das trompas.
 
Mulher de 66 A
Antecedentes de colecistectomia e doença de Crohn.
Polipo do endométrio, indicação para ressectoscopia cirúrgica. Em Ecografia recente mantém polipo do endométrio e ovário direito. Foram pedidos os exames de estudo pré-cirurgico.
 
Mulher de 24 A
Antecedentes familiares de neoplasia intestinal: o pai faleceu por cancro do cólon. Tem distribuição pilosa anormal. Hirsutismo e hipertricose. Fez colpocitologia.
 
Mulher de 41 A
Antecedentes de varizes que trata com Daflon 500 e enxaqueca há 20 anos.
Vem por menstruações abundantes e prolongadas.
Ecografia uterina revela pequeno mioma intramural com 39X32mm e endométrio espessado (cerca de 10 mm) compatível com a fase do ciclo menstrual. A citologia está normal.
 
Mulher de 44 A
Antecedentes de dois abortos espontâneos o último dos quais há um mês com curetagem sob anestesia geral. Está a fazer Depoprovera. Proposta para laqueação das trompas. Pedem-se os exames pré- operatórios.
Além da história clínica foi efectuado o exame objectivo com colpocitologia.
 
Mulher de 66 A
G0 P0. Antecedentes de ooforectomia parcial (quistectomia?) Menopausa aos 50 anos, a fazer terapêutica hormonal de substituição. O resultado de um exame citológico anterior revelou metaplasia pavimentosa. Uma Ecografia realizada há 3 anos revelou endometrio espessado (com 9mm). Vai fazer histeroscopia por espessamento endometrial. Fez colpocitologia.
 
Mulher de 43 A
Antecedentes de doença fibroquistica da mama.
Displasia moderada/grave (CIN II) do colo do útero tendo feito conização e biopsia. Vem à consulta para saber o resultado da biopsia a qual revela metaplasia escamosa do colo. O exame citológico revelou infecção por cocos.
 
Mulher de 79 A
Mastectomizada há 6 anos por carcinoma ductal invasivo com 1,5 X 2 cm (T2 N0 M0 ---Estadio IIA) e tinha 13 gânglios negativos. Faz follow-up analítico e sistemático sem recidivas nem recorrências. Faz tamoxifeno.
Na Ecografia de controlo havia um polipo do endometrio e um espessamento endometrial pelo que faz uma histeroscopia.
No exame objectivo mamário, além da mastectomia total direita, não se encontram sinais de recidiva local ou axilar. Mama esquerda sem alterações à inspecção e palpação.
Nota: O tamoxifeno dá alterações quísticas e sub endoteliais ao nível do endometrio. O tamoxifeno como terapêutica adjuvante faz-se 3 anos nas mulheres pré-menopausicas e 5 anos nas pós-menopausicas, pretende-se assim proteger contra a recidiva local e também na outra mama.
Na mamografia o tecido gorduroso vê-se a preto e a glândula mamária a branco; isto porque na glândula há água que fica branco na mamografia.
Habitualmente a mama começa a involuir a partir dos 35 anos.
Quando se pede a mamografia esta deve acompanhar-se de Ecografia mamaria para completar o estudo.
 
Mulher de 44 A
Mamografia realizada há 3 anos revelava assimetria de involução com aparecimento recente classificando-se como MDR1   MER3.
Na mamografia deste ano esta alteração desapareceu pelo que passa a fazer follow-up anual. O estudo comparativo foi negativo.
 
Mulher de 57 A
Mamografia realizada há 3 anos com assimetria tipo MDR2   MER3.
Estudo comparativo em Março deste ano não revelou alterações patológicas de novo (MDR2   MER3), passa a follow-up.
 
Mulher de 71 A
Lesão infraclinica com microcalcificações na mamografia. Fez tumorectomia alargada. Havia ectasia ductal no seio da qual se encontrava um pequeno carcinoma in situ do tipo cribiforme. Está em vigilância e marca-se nova mamografia.
Ao exame objectivo tem cicatriz no quadrante supero externo da mama direita em boa evolução.
 
Mulher de 71 A
Na sequência de massa sólida na mama, fez mamografia há 5 anos que revelou opacidade nódular com 8 mm. Tem realizado estudos comparativos. Há 2 anos a mamografia era SDR2   SER2. Está em follow-up e marca-se consulta para o próximo ano.
 
Mulher de 58 A
Antecedentes de L.E.D. e Sindrome de Sjögren.
Operada há 2 anos por neoplasia da mama com receptores positivos para estrogénios e progesterona. O tumor tinha 1,5 X 2,5 cm e 17 gânglios negativos (T2N0M0---Estadio IIA).
Está a fazer tamoxifeno. Como está no 1º ano pós-operatório é seguida em consulta de vigilância de 3-3 meses.
A doente refere dor na zona de sutura.
Na observação e palpação mamária não se observam sinais patológicos de novo.
Na cicatriz a doente coloca creme gordo e volta á consulta passados 3 meses. Entretanto faz as Análises um mês antes da consulta, entre outras foram pedidos marcadores tumorais Ca 15.3 e C.E.A..
Habitualmente 6 meses antes da recidiva os marcadores sobem.
 
Mulher de 62 A
Operada há 3 anos com tumorectomia alargada a carcinoma lobular invasivo de 1,2cm (T1C N0 M0), sem invasão linfática ou axilar. Tinha 19 gânglios negativos. Fez radioterapia. Está a fazer tamoxifeno.
Uma mama irradiada classifica-se radiologicamente como R6.
Pede-se Ca 15.3 e C.E.A..
 
Mulher de 51 A
Nódulo mamario de 5,5 X 3 cm sendo operada há 3 anos a lesão multifocal da mama direita que se tratava de um carcinoma ductal invasivo cribiforme (T3), fez esvaziamento axilar e tinha 18 gânglios negativos.
Fez 6 ciclos de quimioterapia com F.A.C. no fim da qual iniciou radioterapia complementar. A seguir a radioterapia faz hormonoterapia adjuvante com Tamoxifeno.
Ao exame objectivo mamario tem uma cicatriz antiga na região mastectomizada sem gânglios axilares e sem alterações na outra mama.
 
Mulher de 54 A
Vem a consulta para estudo comparativo com mamografia classificada como SDR4   SER2. Passa a follow-up e volta a consulta no próximo ano.
 
Salas de tratamento
- Sutura recente na sequência de mastectomia parcial. Seroma que foi drenado.
- Sutura recente na sequência de mastectomia parcial. Hematoma que foi drenado
- Sutura recente sem alterações.
- Observação do penso de doente após mastectomia radical (por carcinoma da mama esquerda) há 6 dias.
- Sutura recente na sequência de mastectomia conservadora. Observação do penso.
- Drenagem de um seroma
- Grande hematoma recente na mama esquerda. Colocação de dreno.
- Mastectomia total recente a esquerda. Observação do penso. Retiram-se os pontos de sutura.
- Observação de penso na mama esquerda em sutura recente no quadrante supero externo e axila esquerda.
- Sutura recente após mastectomia radical.
 
Mulher de 29 A
Colocação de D.I.U. Após colocação de D.I.U. foi medicada com Nimed e Zithromax.
O Nimed ao inibir as prostaglandinas evita a expulsão do D.I.U..
 
Mulher de 42 A
Vários quistos mamários bilaterais de predomínio á direita.
Classificada como SDR2   SDR2.
Faz follow-up e volta a consulta no próximo ano.
Foi explicado á doente que pode acordar com um quisto mais doloroso.
 
Mulher de 65 A
Vem pela primeira vez a consulta e refere infecções vaginais de repetição. Tem antecedentes de hérnia do esófago, asma e alergia aos pólens e ácaros. Tem HTA controlada medicamente. Antecedentes ginecológicos de histerectomia e ooforosalpingectomia bilateral aos 50 anos na sequência de polipose endometrial.
Ao exame objectivo tem distrofia vulvar tipo líquen escleroso e um ligeiro rectocélio; a cúpula vaginal não tem alterações.
Foi efectuada a colheita de citologia.
Vai fazer vulvoscopia e mamografia.
Foi medicada com Dafnegil para o líquen escleroso.
 
Mulher de 33 A
História de formações quisticas nos ovários bilaterais em vigilância clinica.
Vem a consulta por amenorreia pós-pílula monofásica (Minigeste).
Fez exame objectivo ginecológico com colpocitologia.
Foi pedido o doseamento sérico de -HCG e se este for negativo fará medicação com Provera 1 cp. por dia durante 5 dias. Volta dentro de meio ano para marcar consulta.
 
Mulher de 33 A
Antecedentes de patologia psiquiátrica que vigia em instituição privada desde os 17 anos. Está medicada com Risperidal (1 cp. Por dia) e Tegretol (2 cp. Por dia). Aos 19 anos foi efectuado anexectomia esquerda por quisto. Vem a consulta por amenorreia e refere hiperprolactinémia desde há 7 anos.
Foi pedido ecografia com sonda vaginal. Foi pedido doseamento da função tiroideia e prolactina. Foi medicada com Dafnegil 1 óvulo vaginal por dia.
 
Mulher de 77 A
Vem a consulta por prolapso urogenital de grau I/II. Ecografia mamária sem alterações. Mamografia também sem alterações e classificada como SDR1   SER1. Foi aconselhada a evitar pegar em coisas pesadas e outras que aumentem a pressão intra abdominal. Volta daquí a um ano para follow-up.
 
Mulher de 42 A
História de quisto do ovário direito. Tem também quisto endometrial para excisão com laser. A colpocitologia foi negativa.
 
Mulher de 56 A
Vem a consulta por corrimento vaginal que não cede a terapêutica desde á 4 meses. Após a história clínica, o exame objectivo e a colheita para colpocitologia; foi pedido mamografia, Ecografia mamária e colposcopia.
A doente foi medicada com Sigadoxin, Flagyl óvulos e Flagentyl
 
Mulher de 50 A
Vem a consulta por útero miomatoso com vários nódulos intramurais e subserosos. Fez história clínica, exame objectivo e colheita de material para citologia.
 
Mulher de 35 A
Vem por grande massa no anexo direito com semiologia de polaquiuria e aumento do volume abdominal desde há 6 meses.
 
Mulher de 54 A
História de histerectomia sub total. Está medicada com Dermestril e Calsyn spray. Nos exames analíticos tem o perfil lipídio e a D-piridolina urinaria normais. Pediu-se exames analíticos, Mamografia e Ecografia mamária.
Foi medicada com Dermestril 50, Vagifem com aplicador (para hidratar a vagina) e Dafnegil.
 
Mulher de 54 A
Antecedentes de histerectomia. Tem prolapso urogenital e cistócelo. Fez osteodensitometria óssea e análises que não revelaram alterações.
A terapêutica hormonal de substituição está contra indicada em doentes com flebite. Foi medicada com Dermestril 50.
 
Mulher de 51 A
História de fibromioma intramural cervical. Tem uma mamografia recente classificada como SER2   SDR2. Vem mostrar a Ecografia ginecológica que revela um endometrio com 5,5 cm de espessura.
Foi explicado á doente que esta não tem indicação para miomectomia por o seu tipo de mioma poder causar uma grande hemorragia. Também a doente não pode fazer terapêutica hormonal de substituição por o seu endométrio se encontrar ligeiramente espessado. Vai fazer nova Ecografia para reavaliação.
Foi medicada com um progestagénio (Duphaston 1 cp. por dia durante 12 dias) para ver se o endométrio descama.
 
Mulher de 47 A
Antecedentes de leiomioma uterino intramural e cistadenoma seroso do ovário tendo sido realizada histerectomia total com anexectomia bilateral. História de carcinoma ductal invasivo da mama classificado como T2 N1 Mx G3. Fez quimioterapia com F.A.C. (6 ciclos) e está a fazer terapêutica com tamoxifeno.
A doente não pode fazer terapêutica hormonal de substituição porque tem patologia mamária.
Foram pedidos exames analíticos entre os quais a D-piridolina.
Foi medicada com Fosamax sendo aconselhada a tomar o comprimido em jejum e na próxima meia hora não comer nem se deitar.
Volta a consulta dentro de 6 meses.
 
Mulher de 50 A
Antecedentes de esofagite de refluxo.
Tem um pequeno mioma uterino intramural que se decidiu não operar porque este pode diminuir de tamanho com a menopausa.
Fez osteodensitometria que revelou osteopénia ligeira. Não vai fazer Fosamax por causa da esofagite de refluxo.
Foram pedidos exames analíticos e mamografia.
Foi medicada com Duphaston do dia 1 ao dia 12 de cada mês (para garantir a menstruação e a descamação do endométrio).
 
Mulher de 25 A
Veio a consulta para mostrar Ecografia uterina. Anda a tentar engravidar.
 
Mulher de 51 A
Vem a consulta por episódios de afrontamentos.
O doseamento hormonal de FSH e 17-estradiol revelou-se fora da menopausa.
A mamografia está classificada como SDR1   SER1.
Foi pedido densitometria óssea e mamografia
Foi medicada com Provera, Calcium e Calsyn mono spray com 1 spray por dia do dia 1 ao dia 14 de cada mês.
 
Mulher de 45 A
Antecedentes de Fibroadenoma da mama tendo sido operada noutro hospital. Útero miomatoso e um polipo uterino observado em histeroscopia.
Os resultados dos exames analíticos revelam dislipidémia com hipercolesterolémia e hipertrigliceridémia. Está medicada com Dilena.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria.
A medicação foi alterada para Duphaston 1cp. por dia do dia 1 ao dia 12 de cada mês.
 
Mulher de 28 A
Vem a consulta por nódulo mamário no quadrante superior da mama esquerda. Numa Ecografia mamária, há 3 meses, o nódulo tinha 12,4 mm e localização central na mama esquerda e tem mais 2 microquistos.
Fez-se exame objectivo da mama com palpação.
Foi concluído tratar-se de um Fibroadenoma.
A doente foi medicada com Progenar gel.
Tem alta da consulta
 
Mulher de 55 A
Seguida na consulta da mama desde há 4 anos por lesão benigna da mama e tem realizado estudos comparativos anuais. Há um ano teve alta desta consulta.
Entretanto volta a consulta com uma Ecografia mamaria que revela um nódulo hipoecogénico tipo amêndoa.
Nas lesões sólidas da mama, estes nódulos mais ovais são sugestivos de fibroadenomas e quanto mais redondos maior a probabilidade de malignidade. Estas lesões têm indicação para suspender Terapêutica Hormonal de Substituição e quando se faz a mamografia comparativa a mulher tem indicação para parar a T.H.S. 15 dias antes de fazer a mamografia comparativa.
Foi pedido a doente nova mamografia a realizar passados 4 meses.
 
Mulher de 40 A
Seguida nesta consulta há 2 anos por Carcinoma Ductal Invasivo. T2 N1 G3 sendo: G1= Diferenciado; G2= Moderadamente diferenciado; G3= Indiferenciado. No esvaziamento de 18 gânglios havia um gânglio envolvido.
Foi realizada mastectomia total e passado 1 ano fez recidiva 5 cm acima da cicatriz tendo esta sido retirada; passado 2 meses faz nova recidiva com envolvimento do músculo local. Fez terapêutica adjuvante com Radioterapia. Pela agressividade do tumor havia indicação para ooforectomia, entretanto a doente foi castrada quimicamente pela quimioterapia.
A doente repetiu análises com F.S.H. e L.H., aguarda-se estes resultados.
 
Mulher de 51 A
Seguida por carcinoma localmente avançado e ulceração extensa da mama direita. Fez 6 ciclos quimioterapia com F.A.C. mais radioterapia.
Ao exame objectivo a área axilar não parece envolvida.
Vai fazer mais quimioterapia e programa-se uma cirurgia mamária com mastectomia total após a quimioterapia.
O gânglio sentinela é o primeiro gânglio para o qual o tumor drena e que este pode ser notado por azul patente ou por gamagrafia intraoperatória e segundo alguns autores se esvaziássemos apenas estes gânglios poderíamos poupar o esvaziamento total da axila.
 
Mulher de 60 A
Trata-se de uma primeira consulta a que a doente recorreu por quistos mamários desde há 4 anos. Em Ecografia realizada há 2 meses estes quistos mostraram-se irregulares e sem contornos de sombra posterior.
A história clínica e o exame objectivo mamário da doente não revelaram alterações na palpação mamária.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria.
 
Mulher de 41 A
Nódulo maligno correspondente a carcinoma ductal invasivo no quadrante supero externo da mama esquerda. Trata-se de um tumor com 4,5 X 2,5 cm que foi classificado como T2 N0 M0 G3 Estadio IIA.
Foi realizada tumorectomia alargada com esvaziamento axilar esquerdo há um mês. O esvaziamento axilar foi negativo para 13 gânglios.
Propõe-se a doente para quimioterapia.
 
Mulher de 44 A
Doente operada em há 15 dias e que vem à consulta para saber o resultado do exame anátomo patológico.
Trata-se de uma adenoesclerose.
A doente volta a consulta passados 6 meses.
 
Mulher de 51 A
Vem por Fibroadenoma da mama diagnosticado por Ecografia há 6 meses.
A Ecografia mamária e a mamografia devem ser pedidas em simultâneo pois a Ecografia complementa a mamografia; a Ecografia mamária isolada apenas se pede em jovens.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamária.
 
Mulher de 61 A
Trata-se de uma primeira consulta.
Não se diagnosticou patologia mamária.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamária.
 
Mulher de 24 A
Doente com antecedentes de 3 abortos que realizou uma histeroscopia por se ter encontrado uma calcificação uterina em Ecografia ginecológica.
Vem a consulta por se ter encontrado em exame imagiológico, um nódulo sólido com 1,2 X 0,7 cm no quadrante infero externo da mama direita.
Trata-se de um Fibroadenoma.
Tem indicação para fazer uma Ecografia mamaria uma vez por ano.
 
Mulher de 36 A
Traumatismo da mama há 1 ano. Fez mamografia que revelou hematoma.
O hematoma pode dar citoesteatomas densos de difícil diagnóstico diferencial com o carcinoma.
 
Mulher de 54 A
Vem a consulta por um nódulo mamário que mamograficamente e ecograficamente parece ser um quisto.
Parece um quisto porque ecograficamente tem um cone posterior e uma sombra.
Foi explicado á doente que os quistos podem de repente encher. A doente pode acordar com uma dor na mama e com esta muito aumentada de volume e nesta situação tem que se drenar o quisto.
A doente volta a consulta daqui a um ano.
 
Mulher de 26 A
Doente com lipoma da vulva.
Vem a consulta para saber o resultado de exame histológico.
Este exame confirma o diagnóstico revelando tratar-se de lipoma por adipócitos maduros.
 
Mulher de 30 A
Vem a consulta por irregularidades menstruais.
Tem Ecografia ginecológica normal.
Foi medicada com Gynera.
Volta a consulta no próximo ano.
 
Mulher de 61 A
Doente com prolapso urogenital de grau I.
A mamografia e Ecografia mamária não revelaram alterações.
Na observação após a doente tossir o fundo de saco não sai cá para fora pelo que se trata de um prolapso de grau I e sem indicação operatória.
 
Mulher de 30 A
Tem antecedentes de herpes tipo I e II.
A doente vem mostrar uma Ecografia ginecológica que revela útero e ovários sem alterações. Refere também um corrimento ginecológico " mal cheiroso" sic.
Fio medicada com Dalacin e outro.
 
Mulher de 52 A
Doente com antecedentes ginecológicos de Fibromiomas subserosos e intramurais, polipos simples do endométrio e quisto do ovário no corpo amarelo pelo que fez histerectomia total mais anexectomia bilateral há um ano.
Vem a consulta por menopausa.
Os exames analíticos revelam estradiol = 88, D-piridolina urinária = 6,6
osteocalcina = 8,1
Foi medicada com Dermestril
 
Mulher de 50 A
Foi seguida nesta consulta por espessamento endometrial pelo que fez Provera durante 3 meses. Vem a consulta para mostrar exames. A Ecografia ginecológica não revelou alterações. Mamografia e Ecografia mamaria sem alterações. A citologia é normal. Tem alta desta consulta.
 
Mulher de 46 A
Doente com antecedentes ginecológicos de laqueação das trompas aos 37 anos.
Vem a consulta por irregularidades menstruais com menorragias.
Do exame objectivo geral salienta-se zona generalizada.
A espessura do endométrio numa mulher em idade fértil vai até 15 mm e na menopausa até 5mm.
A doente foi medicada com Duphaston para tomar 1cp. por dia do 14º dia do ciclo até ao 25ª dia e deve fazer este tratamento nos próximos 6 meses após o que volta a esta consulta.
 
Mulher de 42 A
Doente com história de menometrorragias.
Vem a consulta para saber o resultado de exame citológico o qual revelou alguns cocos, sem outras alterações.
A doente é proposta para histerectomia.
Foi medicada com Dalacin
 
Mulher de 51 A
Consulta de menopausa em seguimento
 
Mulher de 49 A
Antecedentes de L.E.S..
Consulta de menopausa em seguimento.
Está a fazer Estracomb dermico.
Foi efectuado o exame objectivo ginecológico com colheita de material para citologia.
 
Mulher de 50 A
Refere sintomas de péri- menopausa desde há mais de um ano.
História de osteoporose.
Tem uma mamografia recente classificada como SER2   SDR2.
Vem mostrar análises de há 3 meses das quais se salienta hipercolesterolémia associada com a péri- menopausa.
Os valores de F.S.H. = 106, 17-estradiol = 11.
Está hoje com menstruação pelo que não faz citologia.
Foi pedido D-piridolina
Foi medicada com Estracomb TTS 50.
 
Mulher de 59 A
Vem a consulta de seguimento por menopausa. Está a fazer terapêutica hormonal de substituição. Antecedentes de alergia ao Estracomb TTS.
Tem o valor de D-piridolina normal.
Quando o valor de D-piridolina é normal em duas vezes sucessivas, então apenas se pede este exame uma vez por ano.
Foi medicada com Premarin plus.
 
Mulher de 60 A
Antecedentes de cirurgia cardíaca, a fazer anticoagulantes orais.
Menopausa natural aos 48 anos. Osteopénia.
Aos 57 anos faz histerectomia total com anexectomia.
Vem mostrar análises que revelam D-piridolina = 5,6.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria.
 
Mulher de 52 A
Vem a consulta de menopausa.
Fez colheita para colpocitologia.
Foi medicada com Replens que é um gel hidratante vaginal para os casos em que há atrofia do epitélio vaginal e a mulher não faz T.H.S..
O Raloxifeno é uma substancia que não interfere no cancro da mama e previne a patologia cardíaca. A densitometria óssea faz-se de dois em dois anos quando o osso está normal.
 
Mulher de 59 A
Trata-se de uma consulta de primeira vez.
Menopausa aos 48 anos para a qual refere nunca ter feito terapêutica.
Refere ter sido medicada com Premarin plus há 2 anos que abandonou espontaneamente há 6 meses porque "menstruava" todos os meses.
Foi medicada com Climara e Provera 5mg porque com esta associação não vai ter as perdas hemáticas mensais.
 
Mulher de 44 A
Vem a consulta por menopausa.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria.
Foi medicada com Dermestril 50 e deve colocar os adesivos 2 vezes por semana; 1 á 2ª feira e outro á 5ª feira.
 
Mulher de 63 A
Vem a consulta por menopausa.
Tem osteopénia e HTA ligeira.
Dos exames analíticos salienta-se a D-piridolina = 4,9 e 17-estradiol inferior aos limites da normalidade.
Ao exame objectivo ginecológico tem um polipo no endocolo.
Foi colhido material para citologia.
Foi pedida colposcopia.
A doente foi medicada com Calsyn spray nasal para fazer um spray por dia do dia 1 ao dia 14 de cada mês.
 
Mulher de 55 A
Consulta de seguimento por menopausa.
Pede-se mamografia e Ecografia mamaria.
Foi medicada com Climara.
 
Mulher de 49 A
Trata-se de uma primeira vez nesta consulta de menopausa.
Doente com antecedentes de Diabetes Mellitus Não Insulina Dependente e HTA.
Refere sintomas de péri- menopausa.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria e exames analíticos com 17-estradiol, FSH, LH, TSH e outros.
Foi medicada com Provera para fazer 12 a 14 dias no inicio do ciclo.
Se fizer Provera durante 3 meses e não menstruar e o 17-estradiol estiver muito baixo é porque o ovário está em falência. Na péri menopausa não se faz THS completa.
 
Mulher de 78 A
Antecedentes de:
- Cardiopatia isquémica a dois vasos.
- Nefrectomia direita aos 23 anos.
- Três operações a hérnia
- Cirurgia vaginal aos 45 anos.
Refere também prolapso uterino.
Ao exame objectivo observa-se cistócelo de grau II.
Foi efectuada colheita de material para citologia.
Foi pedido mamografia e Ecografia mamaria.
Foi medicada com Calsyn spray nasal um por dia do dia 1 ao dia 14 de cada mês.
 
Mulher de 59 A
Vem com fibromioma uterino intramural.
Mulher de 45 A
Refere menometrorragias
Tem Ecografia ginecológica que revela nódulo miomatoso intramural.
Vai fazer histerectomia total com anexectomia bilateral
Foram pedidos os exames pré operatórios.
 
Mulher de 51 A
Histerectomia total com anexectomia bilateral há um ano.
Tem mamografia classificada como SDR1   SER1.
 
Mulher de 69 A
Antecedentes de polipo tendo feito biópsia endocervical que revelou tratar-se de um polipo fibroglandular com quistos de muco. Tem vulvovaginite.
A mamografia de classifica-se como SDR1   SER2.
Foi medicada com Calsyn spray nasal do dia 1 ao dia 14 de cada mês.
 
Mulher de 47 A
Antecedentes de nefrectomia direita.
Foram colhidos dados anamnésicos.
A mamografia classifica-se como SDR2   SER2.
A doente refere hemorragias menstruais intensas com dismenorreia e HTA com crises hipertensivas que levou a abandonar o uso de anticoncepcionais orais.
Foi referenciada para a consulta de Planeamento Familiar.
Foi explicado à doente que apesar da dificuldade no uso do D.I.U por causa da dismenorreia e hemorragias intensas, na consulta de P. Familiar poderia ser colocado um dispositivo especial que duraria até a menopausa.
 
Mulher de 34 A
Tem D.I.U sem alterações.
Os fios do D.I.U não são visíveis à observação clínica mas segundo a Ecografia uterina este está bem colocado.
Volta á consulta dentro de 6 meses.
 
Mulher de 36 A
Antecedentes de epilepsia com crises frequentes.
Em colposcopia realizada há um ano e meio tinha exocolo sem lesões.
Foi operada para laqueação bilateral das trompas.
 
Mulher de 75 A
Polipo do endométrio pelo que fez cirurgia electiva por ressectoscopia.
O diagnóstico histológico revelou tratar-se de um polipo benigno e sem focos de displasia. Vai fazer histeroscopia para controlo de ressectoscopia.
 
Mulher de 49 A
Quisto do ovário esquerdo em vigilância
Volta á consulta dentro de 6 meses.
 
Mulher de 54 A
Antecedentes de tumor da supra-renal operado.
Histerectomia total mais anexectomia bilateral há 8 anos.
A mamografia não revelou alterações relativamente à ultima realizada há 2 anos.
Faz terapêutica hormonal de substituição com Climara em adesivos.
 
Mulher de 45 A
Antecedentes de nefrectomia radical esquerda por tumor renal esquerdo (tumor de Grawitz).
Tem mamografia antiga classificada como SDR2   SER2. Mamografia recente mostrou aspectos sobreponíveis à anterior pelo que mantém vigilância.
Volta á consulta dentro de um ano.
 
Mulher de 43 A
Consulta de seguimento por mastalgia bilateral.
Mamografia anterior sem alterações significativas.
Ao exame objectivo da mama observa-se um volume mamario muito aumentado.
Considera-se a cirurgia de redução do volume mamario.
Foi medicada com Progenar gel.
 
Mulher de 51 A
Mamografia de rotina revelou opacidade nódular de média densidade e limites bem definidos portanto SER2   SDR2  ou seja alterações benignas.
Normalmente na mamografia o diâmetro de carcinoma aparece mais circular e o diâmetro oval é mais de lesões benignas.
 
Mulher de 32 A
Trata-se de uma primeira consulta.
Desde há 4 meses que tem mastalgia e nódulo mamario direito ao qual se vem associar mastalgia á esquerda desde há 2 meses.
Foi efectuada a história e exame objectivo.
Tem mamografia classificada como SDR2   SER2. A Ecografia mamaria revela lesão nódular na transição dos quadrantes superior e inferior externos da mama direita compatível com Fibroadenoma e outro da mama esquerda de menores dimensões. Passa a consulta de vigilância da mama.
Volta a consulta no próximo ano.
 
Mulher de 52 A
Vem a consulta por nódulo mamario em mamografia e Ecografia mamaria, compatível com Fibroadenoma. Não tem mamografia de comparação.
Foi efectuada a história e exame objectivo.
Vai fazer mamografia para estudo comparativo.
 
Mulher de 63 A
Operada á mama esquerda por carcinoma ductal invasivo classificado como T1 N0 Mx G2 tendo feito tumorectomia com linfadenectomia.
Fez a seguir radioterapia. Está medicada com Tamoxifeno.
Ao exame objectivo da mama esquerda ainda se observam sinais de radiodermite. Mostra análises cujos valores de Ca15.3 e C.E.A são normais.
Na Ecografia uterina o endométrio tem uma espessura de 5 mm portanto dentro da normalidade. Vai repetir a mamografia dentro de 6 meses.
 
Mulher de 47 A
Antecedentes de histerectomia total aos 42 anos. Hipertiroidismo, medicada com Letter. Tem mamografia classificada como SDR2   SER2 e cujas imagens são sobrepuníveis a imagens mamográficas anteriores.
Vai fazer estudo comparativo passados 9 meses.
 
Mulher de 49 A,
Vem a consulta de seguimento por história de mastalgia com quistos mamarios tendo feito aspiração de quisto.
Tem mamografia classificada como SDR2   SER2.
Volta á consulta para o próximo ano.
 
Mulher de 51 A
Galactorragia da mama direita tendo feito cirurgia por exérese dos canais galactoforos. Ao exame objectivo palpa-se nódulo hemático e observa-se cicatriz com boa evolução.
 
Mulher de 79 A
Tumor papilar intraquistico da mama tendo feito tumorectomia seguida de tamoxifeno. Tem Ecografia uterina que revelou espessamento endometrial irregular com 10,3 mm. Fez histerografia.
Fez exerese de Fibroadenoma da vagina.
 
Mulher de 48 A
Vem por mamografia e Ecografia mamaria compatível com malignidade em estudo comparativo.  Tem mamografia classificada como SDR3/4   SER1.
 
Mulher de 42 A
Antecedentes de nódulo mamario desde há 13 anos.
Vem por alterações neste nódulo.
Tem mamografia e Ecografia com a seguinte classificação: SDR2E2   SER2E1.
 
Mulher de 52 A
Fez biópsia da mama cujo exame histológico revelou lesão papilar.
A seguir fez galactografia cujo relatório se aguarda.
 
Mulher de 57 A
Nódulo da mama direita sugestivo de hematoma á mamografia.
Fez punção do nódulo.
 
Mulher de 76 A
Nódulo palpado no quadrante supero externo da mama direita que na biópsia revelou tratar-se de carcinoma ductal invasivo.
 
Mulher de 60 A
Em mamografia tem nódulo mamário no quadrante supero externo da mama direita de média densidade e limites bem definidos.
Repete mamografia dentro de meio ano.
 
Mulher de 49 A
Carcinoma ductal in situ tipo comedocarcinoma de alto grau.
Fez cirurgia estereotáxica (para análise histológica).
Vai fazer tumorectomia alargada com esvaziamento axilar ou então mastectomia radical.
 
Mulher de 58 A
Operada a prolapso urogenital.
Fez histerectomia vaginal mais colpofasciorrafia anterior e posterior.
Na observação tem cúpula bem fixa e sem lesões.
Foi medicada com Dermestril s.c. Passa para a consulta de menopausa.
 
Mulher de 54 A
Operada a polipo do endocolo que histologicamente revelou tratar-se de polipo fibroglandular com áreas de metaplasia escamosa. Sem focos de displasia.
Ecografia ginecológica revelou útero miomatoso.
Vai fazer histerectomia total mais anexectomia bilateral.
 
Mulher de 46 A
Ausência de menstruação desde há 4 anos.
Vem a consulta de menopausa.
Mostrou Ecografia que revelou ligeira esteatose hepática.
Os exames analíticos estavam normais.
Foi medicada com Estraderm a fazer segundo o seguinte esquema: Coloca um adesivo dos pequeninos a 2ª feira de manhã e outro a 5ª feira. Após a 1ª semana coloca os adesivos maiores. Foi explicado que ao fim de 4 semanas pode vir a "menstruação".
Foi pedida nova Ecografia dentro de 6 meses (por causa da esteatose hepática) e se esta estiver normal, mantém o Estraderm.
 
Mulher de 66 A
Vem a consulta por prolapso urogenital e incontinência de esforço.
No exame objectivo salienta-se ausência de prolapso e observa-se cistocélio e rectocélio associados a incontinência urinária de esforço.
Efectuada colheita de material para citologia.
 
Mulher de 44 A
Doente com antecedentes de Apendicectomia e herniorrafia umbilical.
Útero miomatoso desde há um ano.
Vem a consulta por menometrorragias.
Foi efectuada colheita de material para citologia.
Foi medicada com Duphaston.
 
Mulher de 57 A
Antecedentes de polipo gigante no endometrio pelo que fez histerectomia total mais anexectomia bilateral há um ano.
Vem a consulta de menopausa.
Tem uma mamaografia classificada como SDR1   SER1. Dos exames analíticos salienta-se a D-piridolina = 8,7.
Foi medicada com Dermestril e Calsyn spray.
 
Mulher de 62 A
Vem a consulta por menorragias.
Ecografía revelou quistos de retenção milimétricos, do endocolo e endométrio espessado difusamente com cerca de 11mm.
 
Mulher de 51 A
Antecedentes ginecológicos de menorragias e útero miomatoso tendo realizado histerectomia total com anexectomia bilateral.
Vem a consulta de seguimento.
 
Mulher de 36 A
Vem a consulta de seguimento por condiloma plano revelado em colposcopia.
 
Mulher de 65 A
Vem a consulta de menopausa e não faz THS.
Tem mamografia que revela SDR2   SER2.
A Ecografia pélvica revela útero regular.
 
Mulher de 48 A
Alteração inflamatória do exocolo.
Tem o resultado de colpocitologia que revela infecção por cocos e ligeira inflamação.
 
Mulher de 48 A
Vem a consulta por menorragias.
Tem um fibromioma com 4cm de eixo maior.
Foi medicada com Provera.
 
Mulher de 52 A
Vem a consulta de menopausa.
Tem mamografia classificada com SDR1   SER1.
A Ecografia pélvica revela um mioma intramural e ligeiro espessamento endometrial. No exame objectivo observa-se um polipo do endocolo.
Efectuada colheita de material para citologia.
Foi medicada com Dermestril e Duphaston.
 
Mulher de 52 A
Tem polipo endometrial pelo que vai fazer cirurgia por ressectoscopia polipectomia. Pediu-se rotinas pré operatórias e consulta de anestesia.
 
Mulher de 50 A
Lesão de transformação no colo uterino que levou a cirurgia com conização.
O resultado histológico revelou condiloma plano.
Tem uma mamografia classificada como SDR2   SER2.
Pede-se Ecografia pélvica.
Foi medicada com Duphaston do dia 1 ao dia 10 de cada mês.
 
Mulher de 80 A
Vem por prolapso urogenital e atrofia vaginal.
 
Mulher de 46 A
Na sequência de mioma uterino e anemia foi operada com histerecomia total.
Passa a consulta de menopausa.
 
Mulher de 45 A
Vem a consulta por cistocelo mais incontinência de urgência.
Trata-se de uma cistocelo de grau II que melhorou com Urispás.
Na incontinência de urgência é característico ter várias micções durante o dia (polaquiuria) e também à noite (nictúria).
No exame objectivo desta doente foi difícil encontrar o colo do útero com o espéculo por causa do cistocélio.
Foi pedido Ecografia pélvica para avaliação do útero e ovários.
 
Mulher de 85 A
Operada há 9 anos tendo sido efectuada histerectomia por cirurgia vaginal.
Vem a consulta por incontinência para grandes esforços e prolapso da cúpula vaginal. A doente recusa cirurgia.
 
Mulher de 44 A
Tem antecedentes de histerectomia.
Vem a consulta por incontinência urinária para médios esforços.
Ao exame objectivo verificou-se uma hipermobilidade da vagina.
Num estudo urodinâmico observa-se o detrusor que se não estiver bem funcionante coloca dificuldades pós - operatórias. Também se observa o ureter que no pós - operatório pode causar dificuldades no esvaziamento da bexiga. Quando a pressão á manobra de Valsalva está abaixo de 150 significa perdas por incontinência. Burder é uma técnica cirúrgica em que se suspende a vagina ao ligamento de Cooper de cada lado.
 
Mulher de 47 A
Vem a consulta por incontinência urinária de esforço para médios e pequenos esforços. Refere nicturia com cerca de 10 a 15 micções por noite e polaquiúria superior a 8 vezes por dia. Tem também afrontamentos.
Na observação verifica-se incontinência com a tosse; ligeiro cistocélio de grau I/II e inflamação vaginal com corrimento. Útero com alguns miomas de pequenas dimensões, aparentemente estacionários.
A doente foi enviada a consulta de menopausa.
Foram pedidos exames de rotina pré operatórios e Ecografia pélvica.
Vai a consulta de anestesia.
Foi medicada com Ditropan 1 cp. de 12 em 12 horas.
 
Mulher de 48 A
Vem por incontinência urinária mista (portanto incontinência urinária de esforço e também contracções da bexiga). Tem também miomas uterinos que condicionam menometrorragias.
 
Mulher de 27 A
Teve um filho por cesariana.
Refere dificuldades de adaptação a pílula; tendo iniciado com Tri-gynera e depois Minigeste e mantém no entanto náuseas e vómitos abundantes. Tem indicação para colocação de D.I.U..
Foi prestada informação de que o D.I.U. aumenta o fluxo menstrual e que os antiinflamatórios diminuem o seu efeito. O dispositivo deve ser vigiado de 6 em 6 meses através de Ecografia e observação ginecológica.
 
Mulher de 53 A
Vem a consulta por incontinência de esforço.
Na colheita de dados anamnésicos a doente refere que urina cerca de 2 vezes por dia e uma durante a noite. Refere também afrontamentos e irregularidades menstruais.
Na observação tem cistocélio de grau I.
Em Ecografia uterina tem 2 miomas e endometrio com cerca de 7,5 mm que é um pouco espessado se considerarmos a menopausa.
Vai a consulta de menopausa.
Foi-lhe receitado Lady System e explicado que se trata de um peso que serve para fortificar os músculos do períneo em mulheres com incontinência de esforço.
 
Mulher de 50 A
Vem a consulta por vários quistos mamarios.
 
Mulher de 84 A
Vem a consulta com diagnóstico de carcinoma inflamatório classificado como T4d segundo a classificação TMN.
Efectuada história clínica e exame objectivo.
Ao exame objectivo observa-se inversão do mamilo mais sinais inflamatórios e palpa-se um nódulo volumoso no quadrante supero externo da mama esquerda. Tem o sinal da casca de laranja positivo. Não se palpam adenopatias axilares nem cervicais. Vai fazer:
- Cintigrafia óssea
- Punção biopsia aspirativa para análise citológica
- Ecografia hepática e pélvica
 
Mulher de 44 A
Vem a consulta de seguimento por cirurgia a adenose esclerosante e mastopatia fibroquistica com necrose do mamilo no pós- operatório.
 
Mulher de 53 A
Vem a consulta por corrimento mamilar seroso e papilomas mamarios.
Fez mamografia e galactografia tendo a galactografia revelado ectasia dos canais galactoforos.
 
Mulher de 44 A
Vem a consulta por leucorreia pruriginosa
Foi medicada com Nizoral 2cp. ao pequeno almoço e Gino-canesten creme vaginal, uma aplicação ao deitar.
 
Mulher de 62 A
Consulta de seguimento após tumorectomia alargada. Tratou-se de um tumor T2 N1 G2 em que no esvaziamento de 19 gânglios havia 5 gânglios envolvidos.
Fez quimioterapia adjuvante e radioterapia.
A mamografia classifica-se como SDR1   SER6.
Está a fazer Tamoxifeno.
Foi pedido:
- Ecografia pélvica (para controlar o espessamento endometrial por causa do Tamoxifeno).
- Ca15.3 e C.E.A.
 
Mulher de 55 A
Operada a mama esquerda com mastectomia radical e esvaziamento axilar.
Tratou-se de um T2 N2 G2 com 21 gânglios positivos.
Fez quimioterapia e radioterapia e está a fazer Tamoxifeno.
Foi pedido Ca15.3 e C.E.A.
 
Mulher de 49 A
Nódulo mamario no quadrante supero externo da mama direita correspondente a carcinoma ductal invasivo junto ao mamilo e envolvendo a aréola.
É feita proposta cirúrgica de mastectomia radical modificada da mama direita.
 
Mulher de 50 A
Carcinoma ductal invasivo nos quadrantes inferiores e com envolvimento ganglionar das axilas, classificado como T2 N2 Mx.
O exame mamográfico revela no seio direito formação nódular espiculada de elevada densidade e aderente à pele. Trata-se portanto de um SDR5   SER1.
Propõe-se quimioterapia adjuvante seguida de cirurgia.
 
Mulher de 58 A
Operada por carcinoma ductal invasivo no quadrante supero externo da mama esquerda. Fez tumorectomia alargada com esvaziamento axilar.
Vai fazer radioterapia.
 
Mulher de 76 A
Carcinoma ductal invasivo da mama esquerda.
Foi proposta cirurgia por mastectomia radical modificada da mama esquerda.
 
Mulher de 52 A
Mastectomia radical modificada com esvaziamento axilar e 5 gânglios envolvidos, há 2 anos. Trata-se de um T2 N1 G3 Mx.
Diagnóstico histológico de carcinoma ductal invasivo.
Estrogénios e progesterona positivos.
Fez quimioterapia adjuvante e a seguir radioterapia.
Está a fazer Tamoxifeno.
 
Mulher de 51 A
Consulta de seguimento por fibroadenomas mamarios.
Tem mamografia classificada como SDR2   SER2.
Pede-se mamografia para comparação.
 
Mulher de 47 A
Carcinoma localmente avançado.
Está em seguimento desde há 3 anos, altura em que fez quimioterapia neoadjuvante e depois cirurgia com mastectomia radical, seguida de quimioterapia adjuvante e radioterapia.
Pede-se Ca15.3 e C.E.A..
 
Mulher de 46 A
Antecedentes de menopausa cirúrgica há 13 anos.
Vem por nódulo sólido da mama tipo Fibroadenoma.
Fez citologia e histologia que confirma.
Fez Ecografia e estudos comparativos por mamografia.
Trata-se de SDR2E2   SER2E2.
 
Mulher de 51 A
Vem por corrimento mamilar cuja citologia se revelou suspeita de carcinoma ductal invasivo ou apenas intraductal. Fez então tumorectomia com exérese dos canais galactoforos.
Entretanto o resultado do exame histológico revelou tratar-se de carcinoma ductal invasivo pelo que volta a ser operada na próxima semana com mastectomia radical.
Salas de tratamento
- Mama operada por uma fistula areolar e que foi retirar os pontos de sutura.
- Mastectomia radical com esvaziamento ganglionar recente. Observação do penso. Retiram-se os pontos de sutura.